O regresso do rei Dom João VI para Lisboa, foi um desastre para a música no Brasil. O nível da música baixou bruscamente. Com o incêndio do teatro de São João em 1824, no Rio de Janeiro, agravou mais ainda a situação.
Mas mesmo assim, visitantes que passaram pelo Rio de Janeiro nos primeiros séculos deram depoimentos elogiosos. Jacobus van Boelen diz em 1826: “A ópera imperial pe esplendidamente construída e preparada, é igual em tamanho ao Stads Schouwburg, de Amsterdã. As óperas e os bailados, para qual suntuosidade e beleza nada poupam, são executados por artistas italianos e merecem os maiores elogios.” É bom recordar que naquele ano o teatro havia sido restaurado com o nome de:São Pedro de Alcântara.*
É importante lembrar que alguns compositores ficaram no Brasil, entre eles, Marcos Portugal (já idoso),
Mas ainda assim era inevitável a brusca queda na qualidade musical, que era privilégio para poucos.
É importante ressaltar que a abdicação forçada de Dom Pedro I, em 1831, sete de Abril, piorou a situação da música.
“Depois do tempo de Dom João VI, projetou-se uma longa sombra sobre a música brasileira até o aparecimento de Carlos Gomes.
Nesse período só uma figura velava pelo nosso patrimônio musical, Francisco Manuel.”
Depois de muita luta, a música profana conseguiu sobreviver nesse período.
A ópera italiana manteve o interesse pela música, e no teatro do Rio eram encenadas algumas óperas de Rossini, muito apreciadas pelos mais abastados, que podiam assisti-las.